sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Anda cuidando bem da sua arma? - Comportamento individual #05, Inversão de valores #03, Estilo de vida #02


Você vota? Eu sou obrigado a votar, mas não voto. Quando preciso, justifico, ou voto nulo. Não me considero politicamente engajado para votar, acho até uma irresponsabilidade me obrigarem deixarem votar. (De fato, é uma irresponsabilidade de o governo te DEIXAR votar). Sério, meu conhecimento sobre política atual é tosco. Mas não escrevi isso aqui para me criticar e como eu deveria me engajar politicamente e assim saber em quem eu tenho que votar, não, vou continuar com minha vida e votar contra coisas que possam atrapalhar o seu andamento. Acho muito mais fácil votar em algo contra, talvez deve ser por isso que a maioria das pessoas vota, não por quererem algo, mas por não quererem o não-algo. (Como no referendo das armas, senão como vamos comprar nossa 12?).
Quero escrever sobre política, mas não poítica atual com suas Dilmas, Obamas e Samuel Silva (Samuel Silva); [Samuel Silva]; {Samuel Silva}. Como já disse, não sei de muita coisa sobre o assunto, mas não quero escrever sobre toda política, só sobre o direito e dever em votar para escolher seus governantes.


Vamos começar, como em vários livros de política, num lugar que é conhecido por uma mina sem os braços, Seiya de Pégasus e pelo seu churrasco nojento: a Grécia (pare de falar mal do churrasco grego); [pelo jeito as aulas de filosofia não foram inúteis]; {você se referiu à Vênus de Milo como uma “mina sem braços”?!}. Aristóteles era um cara chato pra caralho que ficava perguntando coisas randômicas para as pessoas também randômicas na rua coisas como: “o que é beleza?”, “o que é coragem?”, “o que define o homem?” (hoje em dia ele ia para num hospício rapidinho). Bem, essas coisas eram chatas e o pessoal acabou por forçar ele a se suicidar, é sério, não mataram o velho, mas o forçaram a se matar. Atentes disso, uma das perguntas mencionadas “o que define o homem?” causou uma polêmica e várias pessoas tentaram responder, e, por fim, definiram o homem como “um bípede sem penas”. Só que para fuder o barraco como de costume, Aristóteles levou uma galinha depenada viva para a discussão dia seguinte (não é surpresa que forçaram esse cara a se matar); {a única surpresa é não terem matado ele antes de forçarem ele a se suicidar]; {se uma pessoa foi forçada a se matr é considerado suicídio?}.
O ponto importante aqui, é que Aristóteles acabou por definir o homem como um ser político e é tudo isso o que a história de um velho irritante e de uma violência contra um frango, e sim, eu gastei um parágrafo para adicionar só esse conceito e não expliquei o porquê dele considerar o homem um ser político. Não me pergunte, eu não lembro, se você googlar isso tenho certeza que acha.
Enquanto isso, na Grécia antiga (você pensou em Os Superamigos), Platão, um cara tão rico que até as pedras nos rins dele eram preciosas (resolveu tirar piadas do elenco da Praça é Nossa agora?); [é a primeira piada do tipo que aparece no Google]. E mesmo sendo podre de rico, Platão era uma putinha de Aristóteles e achava ele foda com seu dom de perguntar mais coisas do que o Zequinha (Só o Marcelo Tas conseguiria satisfazer Aristóteles.); [Ele se chamava Telekid] e por isso seguia o cara e mandava os seus empregados ficar escrevendo tudo o que dizia, para falar a verdade Aristóteles nunca escreveu livros, os livros com seu nome são as anotações da putinha do Platão. Platão discípulo de Aristóteles escreveu: “A desgraça de quem não gosta de política é ser governado por quem gosta.”. E é essa citação a razão de eu ter escrito esse parágrafo.
Para resumir o que esses dois gregos atenienses antigos falaram de política: Não podemos nos livrar da política, e se não a exercemos estamos fudidos (outros temas sempre abordados por gregos antigos atenienses: pedofilia, pederastia, apologia à escravidão e à submissão feminina); [são os pais da democracia].


Agora imagine que cada pessoa mora em uma casa, e que todos são uns mortos de fome desesperados, como se vivessem num apocalipse zumbi, mas mesmo assim cada um mora numa casa. A cada um é dado uma arma de fogo, o mesmo modelo de arma nas mesmas condições (a minha seria uma espingarda 12 cano serrado), para proteger sua casa dos outros bastardos que querem roubar as armas que te deram. Nota que eles só querem roubar as suas armas. Em teoria, já que todos têm armas, ninguém é louco de tentar invadir para pegar as armas dos outros, já que o outro está armado (é a política de segurança da Suíça, cada homem após o serviço militar obrigatório leva um fuzil para casa); [isso e vender piqueiros para o papa]. O problema é que na prática, alguns deixam a arma enferrujando, outros fazem a manutenção adequada, outros ainda fazem treinamento de tiro e sempre tem um imbecil que perde a arma.
Então numa, tentativa de invasão, o primeiro ia provavelmente atirar no próprio pé ou a arma ia explodir na mão dele, o segundo e o terceiro iam conseguir ou espantar o invasor, e o último não seria invadido, pois não tem arma para ser roubado. E mais, os que treinam mais com suas armas veriam essa situação e tentaria invadir as casas das pessoas que deixam as armas sem manutenção.

Por analogia, as pessoas com armas em manutenção são as que acompanham o cenário político, as que treinam tiro são as politicamente engajadas, as que perderam suas armas são as que não podem votar e as que deixam a arma enferrujar são todas aquelas pessoas que, como eu, não sabem nada política atual (não vamos cuidar da nossa 12 cano duplo serrado dessa forma no futuro)
Na eleição é como se a sua casa fosse invadida, pessoas politicamente engajadas, os políticos, querem seu voto, você pode espantar os que forem indesejados se ao menos acompanhar política atual, você pode tentar reagir e arma explodir na sua mão (você pensou em Unforgiven), se inventar de votar em qualquer um. Ou pode fazer como eu, não fazer a manutenção da arma, e depois perder a arma de propósito, melhor do que dar um tiro no próprio pinto ao tentar tirar a arma da cintura (você pensou em 8 Mile) e ao perceber que não tem arma eles vão embora.
Não sou a favor de tirar o direito de voto de pessoas como eu, para mim é algo bonito, cada eleitor equivale a um único voto de mesmo valor (índios isolados, detentos, estrangeiros, militares e loucos não têm valor, não podem votar). Só que ao dar o direito de voto a todos os eleitores, acabamos por dar responsabilidades aos mesmos e tem muitas pessoas por aí atirando no próprio pé . (Ciganos votam?); [Devem votar nos candidatos nada a ver só para promover o caos].
Com o voto obrigatório, muitos se vêm forçados a escolher um candidato mesmo não sabendo muita coisa sobre ele, mesmo que a escolha de votar em branco ou nulo sempre esteve presente, não há nada falando para as pessoas não votarem. Só se ouve, vote em Cicrano, vote em Fulano, Samuel Silva (Samuel Silva); [Samuel Silva]; {Samuel Silva}. Até mesmo há aqueles que falam que votar em branco ou nulo é errado em qualquer hipótese.
Por isso vai minha campanha: votar é igual nadar, você não sabe nadar, não entre na água. Você não sabe política, não vote. Votar nulo é um direito seu. Não há vergonha nenhuma em não ter se preparado para a eleição escolhendo o candidato antes. Vergonha é votar em qualquer um. (Ou votar no Tiririca); [Vote 666].
Acho que foram muitas analogias para um texto só (em inglês: analogy ≠ anal orgy); [deve estar no “você quis dizer:” do google]; {não está!}.  
Té mais!