segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Comidas de final de ano - Comportamento #06, Listas #04

 
     Hoje abri a janela do meu quarto e vi um monte de luzes piscando, como não tinha tomado meu benflogin semanal, (isso é uma coisa que eu faço para fazer a terça-feira ficar menos penuriosa), [a palavra penuriosa realmente existe?] percebi que estamos no fim do ano e segundo o comércio já é praticamente natal (natal precisa ter letra maiúscula?). Ah, como devem ter percebido também vou ficar colocando as vozes que ficam sempre me criticando dentro da minha cabeça de agora em diante, (às vezes também dão dicas para piadas) quem lê Deadpool sabe do que estou falando (não esqueça de dizer que diferentes vozes vão ficar de diferentes cores) [isso é essencial] {você teve que pesquisar como escreve "essencial"}. E por isso com um clima natalino em pleno novembro vou postar comidas sobre o não só sobre o natal (Natal?), mas do final de ano como um todo, e como sempre serão sete itens listados.

7- Tender
     Nunca entendi o que é o tender (de novo a dúvida sobre a letra maiúscula), quando pequeno, na minha cabeça fazia muito sentido o tender ser uma fruta, tirando o fato de ser salgado e não ter caroço, o tender tem muitas coisas em comum com frutas. É uniforme, suculento, vermelho, não têm ossos e, assim como muitas frutas como a cereja, a jabuticaba e a lichia, só aparecem no final do ano. Isso me lembra a história de uns gringos que uma vez viram a gente abrindo uma jaca e comendo, pra quem já abriu e comeu uma jaca deve saber que é uma experiência bizarra, e você bezunta sua mão de óleo, e fica procurando bagas. Pra fazer uma longa história curta, os gringos pensaram que a gente tinha matado um bicho, cortado a cabeça e estávamos comendo os miolos (admita, você pensou em zumbis) [zumbis, FUCK YEAH]. E já perguntei para muita gente o que é tender e ninguém me deu certeza do que é aquilo. Não pretendo ler o rótulo do tender nem ir procurar, pra mim é ainda um dos mistérios do natal e deve continuar sendo assim.

6- Champagne
     Só os espumantes feitos na região de Champagne, França, são considerados champagne, os demais espumantes devem ser classificados apenas como espumantes. Isso que se foda, tudo é champagne, é igual não deixar chamarem os cotonetes de cotonetes, papinho de rico só pra falar que está usando um cotonete mesmo e não um daqueles que têm um cabo rosa, custam metade do preço e vira e mexe soltam o algodão dentro da orelha. Voltando ao assunto do champagne. Quando eu era criança (bem que sua amiga falou que você tem que superar seus traumas de infância), meus parentes quase que forçavam a gente a tomar champagne, e eu odiava champagne, hoje em dia ainda nao gosto, mas eu ODIAVA. Eles tinham alguma razão, eles compravam uma garrafa de uns oito litros daquilo (que só é menos incômodo na geladeira do que uma melancia) e tinham que acabar, porque aquilo sem gás deve ser pior do que mijo de égua. Pra falar a verdade a únca boa experiência que eu tive com champagne foi um dia que meu primo estourou uma garrafa na praia e acabou acertando a bunda de um cara e ele saiu pulando igual quando você acerta a bunda dos guardinhas do 007 do 64.

5- Peru
     Peru, em inglês é "turkey" que é a mesma palavra para Turquia, é engraçado que em português temos o mesmo problema, já que existe um país chamado Peru (pare com a nerdisse) [OK]. O peru é uma ave que nunca comemos em outra época do ano, não sei quem cria esses animais o ano inteiro pra vendê-los só no final do ano. Outra coisa que me irrita no peru é que deixam você comer no natal, mas não no ano-novo, já que "as aves ciscam pra trás e por isso, se comê-as na véspera do ano-novo você regride pelo ano que virá, true story!" (muito científico) [temos que parar de comer frango de domingo para ver se nossa segunda-feira fica menos penuriosa] {sério, vá pesquisar essa palavra}. Outro fato sobre o peru é que os perus domesticados são maus reprodutores, e para a produção ficar mais rápidas existem pessoas que são pagas para "bater uma" para o peru, recolher o sêmen e depois fertilizar a fêmea. (Na escolinha: "o meu pai é motorista", "o meu é médico", "o meu é um fornicador de perus").


4- Colomba Pascal
     Colomba Pascal é uma coisa da Páscoa e não do natal, mas eu sempre me engano. (A palavra é prata, o silêncio é ouro) [Você só colocou isso porque nunca comeu uma Colomba] {você ia escrever "columba pascoal", mas pesquisou antes, muito bem!}.


3- Rabanada
     E depois de ser xingado nas cores da bandeira da Etiópia (você pesquisou uma bandeira adequada também) [é por isso que demora pra postar] {ninguém ia checar as cores da bandeira da Etiópia} -Além do que, a bandeira da Etiópia também têm azul-. Como já falado num post anterior, a rabanada é o prato menos recomendado pela American Heart Association e já foi proibida pela Food and Drugs Agency (FDA), mas foi legalizada após protestos de obesos móbidos que cometeram suicídio ao comer rabanada por mais de três dias seguidos em frente ao prédio da OMS e porque a proibição criou o caos com o crime organizado que fazia tráfico de ranada. Foi instaurado que em alguns países que a rabanada só poderia ser consumida em determinada época do ano para diminuir a mortalidade, por isso aqui no Brasil, é mais comum comer no fim do ano. Sério, se você comer rabanada em junho E em dezembro você tem um AVC ou um infarto no segundo episódio.


2- Lentilha
     Há no mundo alguns alimentos que ainda comemos e sabemos que não deviamos estar mais comendo. Estou certo que em alguma época esses alimentos foram a base alimentar para certas civilizações e elas foram domesticando os alimentos até eles ficarem como são hoje, só que hoje, nós exploramos o mundo inteiro, temos plantas mais bem adaptadas para quase todas as regiões potencialmente aráveis do mundo. E por esse intercâmbio de sementes, alguns alimentos podiam parar de ser cultivados e dar espaço para outros. Lentilha é um exemplo deles, o feijão é muito melhor que a lentilha, eu chego a acreditar que a tradição de comer lentilhas no ano novo foi um complô dos produtores de lentilha para aumentar seus lucros. (Pode ser também porque eles nunca vendiam a produção, porque todos compravam feijão e tinham que comer tudo no final do ano quando as lentilhas estavam estragando.) [Isso faz muito sentido]. Sério, ninguém faz lentilha em maio, ou em setembro. NINGUÉM!




1- Comer as mesmas coisas
     É fato, do dia 24/12 ao dia 01/01 você sempre come as mesmas coisas. Sempre fazem uma ceia o suficiente para alimentar um exército, sempre sobra comida, (e com as sobras ainda dava para alimentar um exército). E nenhuma mãe vai fazer um feijãozinho para você comer esses sete dias se ainda tem meio tender na geladeira, 3/4 de peru e uma panela de arroz com lentilha, pode esquecer. Como sou japonês nossa famíla chama esses solenes pratos de "soborô". Ah, e chegando perto do dia 01/01 só tem sobras ruins e requentadas oito mil vezes, nunca existe sobras de costelinhas, dia 30/12 estou matando por costelinhas.

     E é isso, vou ficar falando de comida porque é um papo sem fim e raramente vou ser criticado por ter um gosto diferente das pessoas. (Eu vou te criticar) [MIMADO!]
     Sem mais, té mais

domingo, 14 de novembro de 2010

Coisas que eram uma merda - Nostalgia #01, Listas #03

     Quando você era criança e tudo era bom, porque na sua época tudo era diferente, nada era desse jeito, não tinha uma bando de crianças retardadas vestindo jeans colados e coloridos e quando garotas de 11 anos se vestiam igual garotas de 8 anos. E eu estou aqui para destruir essa sua imagem utópica da sua infância perfeita. Três vivas para mim. Para justificar a falta de postagens, parei de beber em casa e fui beber fora, isso me deixa longe do PC e por isso não posto. Hoje, estou alcoolizado e em casa o que significa ou um post e/ou um telefonema comprometedor. E como já fiz meu telefonema comprometedor, vamos passar para o post.
     7- O tempo nunca passava
     Quando você nasce, um dia equivale à 100% da sua vida, ao final da sua vida, um dia equivale à 50% da sua vida e por aí vai, ao passo que, ao completar 20 anos, um dia da sua vida vai ser cerca de 0,013% de sua vida. Por isso que ao esperar 15 minutos por alguma coisa quando você era criança era tão desesperador, e hoje, meia hora não significa nada. Isso também explica o porque seus pais falavam com a maior tranquilidade: "Só vai demorar 5 minutos." e você começava a suar e pensar: "CARAMBA, TUDO ISSO!". Também explica muito sobre as crianças irritantes perguntando no carro se ainda vai demorar pra chegar.
     6- Desenhos totalmente inadequados
     Vou dar três grandes exemplos que provavelmente vocês se lembram, e que, hoje em dia fazem tão parte de nossa infância que ficam acima de qualquer crítica: Cavaleiros do Zodíaco, As Aventuras de Tintim e Dragon Ball Z. Começando com os Cavaleiros do Zodíaco.
     Cavaleiros do Zodíaco o desenho era extremamente mal feito, alguém que sabe um mínimo de pintura da Idade Média pode ver a semelhança, as crianças não passavam de adultos em miniatura, anõezinhos, tudo se passava em um só plano, e quem fosse falar ou se mexer ficava mais claro que os demais, igual aquela tábua que é solta no Tom & Jerry, todo mundo sabe qual tábua é solta porque a tábua solta é a tábua mais clara, porra! Mas a pior coisa dos Cavaleiros do Zodíaco é devido ao conteúdo sexual. Vou só falar duas frases. "Homens não têm pinto" e "dormir semi-nu de conchinha aquece os amigos".
     As Aventuras de Tintim, pelo contrário é um desenho muito bem feito, provavelmente Tintim é o belga mais famoso do mundo depois das couves-de-bruxelas. O problema é que Tintim costumava tratar de temas não adequados para alguma coisa que passava entre Babar e Beakman. O que eu quero dizer é que Tintim tratava de crimes, assassinatos, trabalho escravo, matança de animais, latrocínios, eliminação de testemunhas, esponagem industrial e muitas outras coisas que estão aquém da sabedoria de uma criança de 6 anos. Sem contar de um professor drogado de ácido lisérgico, uma dupla de gêmeos imbecis e uma figura paterna alcóolatra (macacos me mordam).
     Dragon Ball Z, antes da ira iminente que cairá sobre mim, simplesmente vejam os episódios de novo, Dragon Ball Kai está muito bonito. Se vocês têm alguma dúvida depois de verem os episódios, ou se tiveram muita preguiça, vejam o quadrinho no link.
     5- Ser forçado a ir à lugares de merda
     Você já passou por isso, eu sei que já. Muito novo pra ficar em casa sozinho, sem que abra a porta para estranhos ou bote fogo na casa (no meu caso o segundo fato sempre foi mais preocupante), você era forçado a ir à todos os lugares por mais horrorosos que fossem. Em particular, eu odiava dois lugares: peixaria e floricultura. Para mim, esses lugares têm um cheiro muito forte, desde criança odiei esses lugars por causa do cheiro, ARGH! Mas ainda temos mais lugares de merda: a igreja, o velório, o shopping... às vezes eu chego a pensar se não seria melhor sedar nossas crianças em suas camas ao invés de arrastá-los aos lugares que NÓS  temos que ir.
     4- Ser um objeto que seus pais não sabem o que fazer
     Meio difícil explicar isso em um título. Acontece que, lá pelos seus 14 anos, a maioria das coisas que você faz, ou pelo menos pretende fazer, seus pais não têm uma respota formada e por isso ficam te jogando de um lado para o outro. Você pede permissão e perguntam "o que sua mãe falou?" você vai à sua mãe e ela pergunta "o que su pai acha sobre isso?". E você é jogado como uma peteca eaté que um dos dois cansa e te deixam ir, Ou você segue o caminho mais rápido e mente falando que jah tinha falado com o outro pai e ele concordou. Pra mim sempre deu certo.
     3- Ser forçado à ir à Igreja
     Coloquei esse separadamente ao item 5 por algumas razõs. A Igreja não é um lugar que seus pais te levam por obrigação. É um lugar que eles querem te levar, pois querem que você seja igual à eles. Depois que você fez 16 anos, quantas vezes seus pais foram à igreja sem que alguém tenha morrido? Ou quantas vezes eles te forçara a ir depois dessa idade? Minha mãe tem a crença de que faz bem em acreditar em alguma coisa. Meu pai é um ateu nato. Ele possui cenas históricas, desde a vez que estava xingando o padre de bicha dentro do carro, até a vez que foi bêbado para uma missa e causou horrores arrastando a porta da igreja e fazendo o maior barulho, porque "estava ventando muito". Meu pai me ensinou que algumas regras sociais podiam ser contornadas, ir à igreja não significava rezar, reponder a padre o que ele queria e ficar levantando e ajoelhando igual a um lobotomizado, ir à  igreja era somente ir à igreja, você vai, leva sua família, some por um tempo, fica zanzando fora da igreja até que a missa acabe. Acompanhei muito meu pai nesses momentos fora da igreja.

     2- Pressão social
     E o que você quer ser quando crescer? Essa é a pergunta mais clássica do mundo a se fazer a uma criança de 6 anos, entre outras estão: quem é seu ídolo? Com quem será que fulano vai casar? E mais! Prove esse negócio que você não gosta, no final você pode acostumar e gostar! ( É um discurso muito comum com as drogas mas também com a rúcula, a couve e a chicória).
     No final apesar dos adultos quererem seu bem, as coisas ruins como o rabanete, podem te fazer apreciar uma coisa que você não gostava. O champagne no ano novo quando você tinha 8 anos pode ter sido seu primeiro passo ao alcoolismo. (Cara, como eu odiavava aquele champagne de 8 litros).
     Vou contar uma história engraçada, quando eu tinha uns 15 anos, odiava champagne, até que no ano novo meu primo ganhou uma garrafa na praia e a gente estourou a rolha na bunda de um cara que estava a uns 10 metros de distância. Foi engraçado e foi uns dos mais doidos Réveillons da minha vida, incluindo alguns caras pingado cera de vela em um amigo deles que já estava apagado.
     1- Manhãs de domingo
     Como sempre, o último item é sempre o mais estúpido. Não sei sobre as suas vidas, mas eu sempre tive aulas de manhã, o que implicava que eu não via os desenhos "durante a semana" e quando chegava em casa via Chaves, Chapolin e às vezes cinema em casa (o que deve ter contribuido para o minha personalidade). Sério, assistir a Chaves em demasia deve diminuir mais o QI do que assistir a Beavis and Butthead.
     Mas como eu falei, o grande problema são as manhãs de domingo. Por que? Porque durante a semana você passa os cinco dias vendo desenhos da TV Cultura, que são educativos (os que têm Rá-tim-bum no nome) ou os que te dão alçguns traumas que ajuadam a formar seu carácter (como Animais do Bosque dos Vinténs ou As Aventuras de Tintim), mas o fim de semana para você é algo sagrado. Aos sábados, passavam desesnhos que nunca passavam, como o interminável Fly, ou o anárquico Megaman. Todos eles no SBT, no Sábado Animado.
     Mas o domingo, o domingo era como se as crianças sumissem do mapa. Elas acordavam cedo para ver seus desenhos e o que encontravam. SBT e seu "Pesca & companhia" logo seguido pelo "Siga Bem Caminhoneiro" e na Globo uma especial de 4 horas de "Globo Rural" seguido de Fórmula 1. E foi assim que eu comecei a odiar fórmula 1. Que caminhoneiro liga sua TV de domingo de manhã? Que criança consegue ver duas horas de corrida narradas por Galvão Bueno sem ter uma leve idéia de suicídio? Porra é como se domingo as crianças sumissem para a mídia! Antes o Globo Rural pegasse o tempo da Fórmula 1, eu prefiuro ficar vendo o preço da saca de soja e da arroba do boi gordo do que ver uma câmera dentro de um carro durante duas horas.

     E para mostrar como a sua infância foi terrível vou colocar a foto do Bump, talvez uma das piores animações já feitas para crianças
     Sem mais. Té mais!