sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Anda cuidando bem da sua arma? - Comportamento individual #05, Inversão de valores #03, Estilo de vida #02


Você vota? Eu sou obrigado a votar, mas não voto. Quando preciso, justifico, ou voto nulo. Não me considero politicamente engajado para votar, acho até uma irresponsabilidade me obrigarem deixarem votar. (De fato, é uma irresponsabilidade de o governo te DEIXAR votar). Sério, meu conhecimento sobre política atual é tosco. Mas não escrevi isso aqui para me criticar e como eu deveria me engajar politicamente e assim saber em quem eu tenho que votar, não, vou continuar com minha vida e votar contra coisas que possam atrapalhar o seu andamento. Acho muito mais fácil votar em algo contra, talvez deve ser por isso que a maioria das pessoas vota, não por quererem algo, mas por não quererem o não-algo. (Como no referendo das armas, senão como vamos comprar nossa 12?).
Quero escrever sobre política, mas não poítica atual com suas Dilmas, Obamas e Samuel Silva (Samuel Silva); [Samuel Silva]; {Samuel Silva}. Como já disse, não sei de muita coisa sobre o assunto, mas não quero escrever sobre toda política, só sobre o direito e dever em votar para escolher seus governantes.


Vamos começar, como em vários livros de política, num lugar que é conhecido por uma mina sem os braços, Seiya de Pégasus e pelo seu churrasco nojento: a Grécia (pare de falar mal do churrasco grego); [pelo jeito as aulas de filosofia não foram inúteis]; {você se referiu à Vênus de Milo como uma “mina sem braços”?!}. Aristóteles era um cara chato pra caralho que ficava perguntando coisas randômicas para as pessoas também randômicas na rua coisas como: “o que é beleza?”, “o que é coragem?”, “o que define o homem?” (hoje em dia ele ia para num hospício rapidinho). Bem, essas coisas eram chatas e o pessoal acabou por forçar ele a se suicidar, é sério, não mataram o velho, mas o forçaram a se matar. Atentes disso, uma das perguntas mencionadas “o que define o homem?” causou uma polêmica e várias pessoas tentaram responder, e, por fim, definiram o homem como “um bípede sem penas”. Só que para fuder o barraco como de costume, Aristóteles levou uma galinha depenada viva para a discussão dia seguinte (não é surpresa que forçaram esse cara a se matar); {a única surpresa é não terem matado ele antes de forçarem ele a se suicidar]; {se uma pessoa foi forçada a se matr é considerado suicídio?}.
O ponto importante aqui, é que Aristóteles acabou por definir o homem como um ser político e é tudo isso o que a história de um velho irritante e de uma violência contra um frango, e sim, eu gastei um parágrafo para adicionar só esse conceito e não expliquei o porquê dele considerar o homem um ser político. Não me pergunte, eu não lembro, se você googlar isso tenho certeza que acha.
Enquanto isso, na Grécia antiga (você pensou em Os Superamigos), Platão, um cara tão rico que até as pedras nos rins dele eram preciosas (resolveu tirar piadas do elenco da Praça é Nossa agora?); [é a primeira piada do tipo que aparece no Google]. E mesmo sendo podre de rico, Platão era uma putinha de Aristóteles e achava ele foda com seu dom de perguntar mais coisas do que o Zequinha (Só o Marcelo Tas conseguiria satisfazer Aristóteles.); [Ele se chamava Telekid] e por isso seguia o cara e mandava os seus empregados ficar escrevendo tudo o que dizia, para falar a verdade Aristóteles nunca escreveu livros, os livros com seu nome são as anotações da putinha do Platão. Platão discípulo de Aristóteles escreveu: “A desgraça de quem não gosta de política é ser governado por quem gosta.”. E é essa citação a razão de eu ter escrito esse parágrafo.
Para resumir o que esses dois gregos atenienses antigos falaram de política: Não podemos nos livrar da política, e se não a exercemos estamos fudidos (outros temas sempre abordados por gregos antigos atenienses: pedofilia, pederastia, apologia à escravidão e à submissão feminina); [são os pais da democracia].


Agora imagine que cada pessoa mora em uma casa, e que todos são uns mortos de fome desesperados, como se vivessem num apocalipse zumbi, mas mesmo assim cada um mora numa casa. A cada um é dado uma arma de fogo, o mesmo modelo de arma nas mesmas condições (a minha seria uma espingarda 12 cano serrado), para proteger sua casa dos outros bastardos que querem roubar as armas que te deram. Nota que eles só querem roubar as suas armas. Em teoria, já que todos têm armas, ninguém é louco de tentar invadir para pegar as armas dos outros, já que o outro está armado (é a política de segurança da Suíça, cada homem após o serviço militar obrigatório leva um fuzil para casa); [isso e vender piqueiros para o papa]. O problema é que na prática, alguns deixam a arma enferrujando, outros fazem a manutenção adequada, outros ainda fazem treinamento de tiro e sempre tem um imbecil que perde a arma.
Então numa, tentativa de invasão, o primeiro ia provavelmente atirar no próprio pé ou a arma ia explodir na mão dele, o segundo e o terceiro iam conseguir ou espantar o invasor, e o último não seria invadido, pois não tem arma para ser roubado. E mais, os que treinam mais com suas armas veriam essa situação e tentaria invadir as casas das pessoas que deixam as armas sem manutenção.

Por analogia, as pessoas com armas em manutenção são as que acompanham o cenário político, as que treinam tiro são as politicamente engajadas, as que perderam suas armas são as que não podem votar e as que deixam a arma enferrujar são todas aquelas pessoas que, como eu, não sabem nada política atual (não vamos cuidar da nossa 12 cano duplo serrado dessa forma no futuro)
Na eleição é como se a sua casa fosse invadida, pessoas politicamente engajadas, os políticos, querem seu voto, você pode espantar os que forem indesejados se ao menos acompanhar política atual, você pode tentar reagir e arma explodir na sua mão (você pensou em Unforgiven), se inventar de votar em qualquer um. Ou pode fazer como eu, não fazer a manutenção da arma, e depois perder a arma de propósito, melhor do que dar um tiro no próprio pinto ao tentar tirar a arma da cintura (você pensou em 8 Mile) e ao perceber que não tem arma eles vão embora.
Não sou a favor de tirar o direito de voto de pessoas como eu, para mim é algo bonito, cada eleitor equivale a um único voto de mesmo valor (índios isolados, detentos, estrangeiros, militares e loucos não têm valor, não podem votar). Só que ao dar o direito de voto a todos os eleitores, acabamos por dar responsabilidades aos mesmos e tem muitas pessoas por aí atirando no próprio pé . (Ciganos votam?); [Devem votar nos candidatos nada a ver só para promover o caos].
Com o voto obrigatório, muitos se vêm forçados a escolher um candidato mesmo não sabendo muita coisa sobre ele, mesmo que a escolha de votar em branco ou nulo sempre esteve presente, não há nada falando para as pessoas não votarem. Só se ouve, vote em Cicrano, vote em Fulano, Samuel Silva (Samuel Silva); [Samuel Silva]; {Samuel Silva}. Até mesmo há aqueles que falam que votar em branco ou nulo é errado em qualquer hipótese.
Por isso vai minha campanha: votar é igual nadar, você não sabe nadar, não entre na água. Você não sabe política, não vote. Votar nulo é um direito seu. Não há vergonha nenhuma em não ter se preparado para a eleição escolhendo o candidato antes. Vergonha é votar em qualquer um. (Ou votar no Tiririca); [Vote 666].
Acho que foram muitas analogias para um texto só (em inglês: analogy ≠ anal orgy); [deve estar no “você quis dizer:” do google]; {não está!}.  
Té mais!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Comidas de final de ano - Comportamento #06, Listas #04

 
     Hoje abri a janela do meu quarto e vi um monte de luzes piscando, como não tinha tomado meu benflogin semanal, (isso é uma coisa que eu faço para fazer a terça-feira ficar menos penuriosa), [a palavra penuriosa realmente existe?] percebi que estamos no fim do ano e segundo o comércio já é praticamente natal (natal precisa ter letra maiúscula?). Ah, como devem ter percebido também vou ficar colocando as vozes que ficam sempre me criticando dentro da minha cabeça de agora em diante, (às vezes também dão dicas para piadas) quem lê Deadpool sabe do que estou falando (não esqueça de dizer que diferentes vozes vão ficar de diferentes cores) [isso é essencial] {você teve que pesquisar como escreve "essencial"}. E por isso com um clima natalino em pleno novembro vou postar comidas sobre o não só sobre o natal (Natal?), mas do final de ano como um todo, e como sempre serão sete itens listados.

7- Tender
     Nunca entendi o que é o tender (de novo a dúvida sobre a letra maiúscula), quando pequeno, na minha cabeça fazia muito sentido o tender ser uma fruta, tirando o fato de ser salgado e não ter caroço, o tender tem muitas coisas em comum com frutas. É uniforme, suculento, vermelho, não têm ossos e, assim como muitas frutas como a cereja, a jabuticaba e a lichia, só aparecem no final do ano. Isso me lembra a história de uns gringos que uma vez viram a gente abrindo uma jaca e comendo, pra quem já abriu e comeu uma jaca deve saber que é uma experiência bizarra, e você bezunta sua mão de óleo, e fica procurando bagas. Pra fazer uma longa história curta, os gringos pensaram que a gente tinha matado um bicho, cortado a cabeça e estávamos comendo os miolos (admita, você pensou em zumbis) [zumbis, FUCK YEAH]. E já perguntei para muita gente o que é tender e ninguém me deu certeza do que é aquilo. Não pretendo ler o rótulo do tender nem ir procurar, pra mim é ainda um dos mistérios do natal e deve continuar sendo assim.

6- Champagne
     Só os espumantes feitos na região de Champagne, França, são considerados champagne, os demais espumantes devem ser classificados apenas como espumantes. Isso que se foda, tudo é champagne, é igual não deixar chamarem os cotonetes de cotonetes, papinho de rico só pra falar que está usando um cotonete mesmo e não um daqueles que têm um cabo rosa, custam metade do preço e vira e mexe soltam o algodão dentro da orelha. Voltando ao assunto do champagne. Quando eu era criança (bem que sua amiga falou que você tem que superar seus traumas de infância), meus parentes quase que forçavam a gente a tomar champagne, e eu odiava champagne, hoje em dia ainda nao gosto, mas eu ODIAVA. Eles tinham alguma razão, eles compravam uma garrafa de uns oito litros daquilo (que só é menos incômodo na geladeira do que uma melancia) e tinham que acabar, porque aquilo sem gás deve ser pior do que mijo de égua. Pra falar a verdade a únca boa experiência que eu tive com champagne foi um dia que meu primo estourou uma garrafa na praia e acabou acertando a bunda de um cara e ele saiu pulando igual quando você acerta a bunda dos guardinhas do 007 do 64.

5- Peru
     Peru, em inglês é "turkey" que é a mesma palavra para Turquia, é engraçado que em português temos o mesmo problema, já que existe um país chamado Peru (pare com a nerdisse) [OK]. O peru é uma ave que nunca comemos em outra época do ano, não sei quem cria esses animais o ano inteiro pra vendê-los só no final do ano. Outra coisa que me irrita no peru é que deixam você comer no natal, mas não no ano-novo, já que "as aves ciscam pra trás e por isso, se comê-as na véspera do ano-novo você regride pelo ano que virá, true story!" (muito científico) [temos que parar de comer frango de domingo para ver se nossa segunda-feira fica menos penuriosa] {sério, vá pesquisar essa palavra}. Outro fato sobre o peru é que os perus domesticados são maus reprodutores, e para a produção ficar mais rápidas existem pessoas que são pagas para "bater uma" para o peru, recolher o sêmen e depois fertilizar a fêmea. (Na escolinha: "o meu pai é motorista", "o meu é médico", "o meu é um fornicador de perus").


4- Colomba Pascal
     Colomba Pascal é uma coisa da Páscoa e não do natal, mas eu sempre me engano. (A palavra é prata, o silêncio é ouro) [Você só colocou isso porque nunca comeu uma Colomba] {você ia escrever "columba pascoal", mas pesquisou antes, muito bem!}.


3- Rabanada
     E depois de ser xingado nas cores da bandeira da Etiópia (você pesquisou uma bandeira adequada também) [é por isso que demora pra postar] {ninguém ia checar as cores da bandeira da Etiópia} -Além do que, a bandeira da Etiópia também têm azul-. Como já falado num post anterior, a rabanada é o prato menos recomendado pela American Heart Association e já foi proibida pela Food and Drugs Agency (FDA), mas foi legalizada após protestos de obesos móbidos que cometeram suicídio ao comer rabanada por mais de três dias seguidos em frente ao prédio da OMS e porque a proibição criou o caos com o crime organizado que fazia tráfico de ranada. Foi instaurado que em alguns países que a rabanada só poderia ser consumida em determinada época do ano para diminuir a mortalidade, por isso aqui no Brasil, é mais comum comer no fim do ano. Sério, se você comer rabanada em junho E em dezembro você tem um AVC ou um infarto no segundo episódio.


2- Lentilha
     Há no mundo alguns alimentos que ainda comemos e sabemos que não deviamos estar mais comendo. Estou certo que em alguma época esses alimentos foram a base alimentar para certas civilizações e elas foram domesticando os alimentos até eles ficarem como são hoje, só que hoje, nós exploramos o mundo inteiro, temos plantas mais bem adaptadas para quase todas as regiões potencialmente aráveis do mundo. E por esse intercâmbio de sementes, alguns alimentos podiam parar de ser cultivados e dar espaço para outros. Lentilha é um exemplo deles, o feijão é muito melhor que a lentilha, eu chego a acreditar que a tradição de comer lentilhas no ano novo foi um complô dos produtores de lentilha para aumentar seus lucros. (Pode ser também porque eles nunca vendiam a produção, porque todos compravam feijão e tinham que comer tudo no final do ano quando as lentilhas estavam estragando.) [Isso faz muito sentido]. Sério, ninguém faz lentilha em maio, ou em setembro. NINGUÉM!




1- Comer as mesmas coisas
     É fato, do dia 24/12 ao dia 01/01 você sempre come as mesmas coisas. Sempre fazem uma ceia o suficiente para alimentar um exército, sempre sobra comida, (e com as sobras ainda dava para alimentar um exército). E nenhuma mãe vai fazer um feijãozinho para você comer esses sete dias se ainda tem meio tender na geladeira, 3/4 de peru e uma panela de arroz com lentilha, pode esquecer. Como sou japonês nossa famíla chama esses solenes pratos de "soborô". Ah, e chegando perto do dia 01/01 só tem sobras ruins e requentadas oito mil vezes, nunca existe sobras de costelinhas, dia 30/12 estou matando por costelinhas.

     E é isso, vou ficar falando de comida porque é um papo sem fim e raramente vou ser criticado por ter um gosto diferente das pessoas. (Eu vou te criticar) [MIMADO!]
     Sem mais, té mais

domingo, 14 de novembro de 2010

Coisas que eram uma merda - Nostalgia #01, Listas #03

     Quando você era criança e tudo era bom, porque na sua época tudo era diferente, nada era desse jeito, não tinha uma bando de crianças retardadas vestindo jeans colados e coloridos e quando garotas de 11 anos se vestiam igual garotas de 8 anos. E eu estou aqui para destruir essa sua imagem utópica da sua infância perfeita. Três vivas para mim. Para justificar a falta de postagens, parei de beber em casa e fui beber fora, isso me deixa longe do PC e por isso não posto. Hoje, estou alcoolizado e em casa o que significa ou um post e/ou um telefonema comprometedor. E como já fiz meu telefonema comprometedor, vamos passar para o post.
     7- O tempo nunca passava
     Quando você nasce, um dia equivale à 100% da sua vida, ao final da sua vida, um dia equivale à 50% da sua vida e por aí vai, ao passo que, ao completar 20 anos, um dia da sua vida vai ser cerca de 0,013% de sua vida. Por isso que ao esperar 15 minutos por alguma coisa quando você era criança era tão desesperador, e hoje, meia hora não significa nada. Isso também explica o porque seus pais falavam com a maior tranquilidade: "Só vai demorar 5 minutos." e você começava a suar e pensar: "CARAMBA, TUDO ISSO!". Também explica muito sobre as crianças irritantes perguntando no carro se ainda vai demorar pra chegar.
     6- Desenhos totalmente inadequados
     Vou dar três grandes exemplos que provavelmente vocês se lembram, e que, hoje em dia fazem tão parte de nossa infância que ficam acima de qualquer crítica: Cavaleiros do Zodíaco, As Aventuras de Tintim e Dragon Ball Z. Começando com os Cavaleiros do Zodíaco.
     Cavaleiros do Zodíaco o desenho era extremamente mal feito, alguém que sabe um mínimo de pintura da Idade Média pode ver a semelhança, as crianças não passavam de adultos em miniatura, anõezinhos, tudo se passava em um só plano, e quem fosse falar ou se mexer ficava mais claro que os demais, igual aquela tábua que é solta no Tom & Jerry, todo mundo sabe qual tábua é solta porque a tábua solta é a tábua mais clara, porra! Mas a pior coisa dos Cavaleiros do Zodíaco é devido ao conteúdo sexual. Vou só falar duas frases. "Homens não têm pinto" e "dormir semi-nu de conchinha aquece os amigos".
     As Aventuras de Tintim, pelo contrário é um desenho muito bem feito, provavelmente Tintim é o belga mais famoso do mundo depois das couves-de-bruxelas. O problema é que Tintim costumava tratar de temas não adequados para alguma coisa que passava entre Babar e Beakman. O que eu quero dizer é que Tintim tratava de crimes, assassinatos, trabalho escravo, matança de animais, latrocínios, eliminação de testemunhas, esponagem industrial e muitas outras coisas que estão aquém da sabedoria de uma criança de 6 anos. Sem contar de um professor drogado de ácido lisérgico, uma dupla de gêmeos imbecis e uma figura paterna alcóolatra (macacos me mordam).
     Dragon Ball Z, antes da ira iminente que cairá sobre mim, simplesmente vejam os episódios de novo, Dragon Ball Kai está muito bonito. Se vocês têm alguma dúvida depois de verem os episódios, ou se tiveram muita preguiça, vejam o quadrinho no link.
     5- Ser forçado a ir à lugares de merda
     Você já passou por isso, eu sei que já. Muito novo pra ficar em casa sozinho, sem que abra a porta para estranhos ou bote fogo na casa (no meu caso o segundo fato sempre foi mais preocupante), você era forçado a ir à todos os lugares por mais horrorosos que fossem. Em particular, eu odiava dois lugares: peixaria e floricultura. Para mim, esses lugares têm um cheiro muito forte, desde criança odiei esses lugars por causa do cheiro, ARGH! Mas ainda temos mais lugares de merda: a igreja, o velório, o shopping... às vezes eu chego a pensar se não seria melhor sedar nossas crianças em suas camas ao invés de arrastá-los aos lugares que NÓS  temos que ir.
     4- Ser um objeto que seus pais não sabem o que fazer
     Meio difícil explicar isso em um título. Acontece que, lá pelos seus 14 anos, a maioria das coisas que você faz, ou pelo menos pretende fazer, seus pais não têm uma respota formada e por isso ficam te jogando de um lado para o outro. Você pede permissão e perguntam "o que sua mãe falou?" você vai à sua mãe e ela pergunta "o que su pai acha sobre isso?". E você é jogado como uma peteca eaté que um dos dois cansa e te deixam ir, Ou você segue o caminho mais rápido e mente falando que jah tinha falado com o outro pai e ele concordou. Pra mim sempre deu certo.
     3- Ser forçado à ir à Igreja
     Coloquei esse separadamente ao item 5 por algumas razõs. A Igreja não é um lugar que seus pais te levam por obrigação. É um lugar que eles querem te levar, pois querem que você seja igual à eles. Depois que você fez 16 anos, quantas vezes seus pais foram à igreja sem que alguém tenha morrido? Ou quantas vezes eles te forçara a ir depois dessa idade? Minha mãe tem a crença de que faz bem em acreditar em alguma coisa. Meu pai é um ateu nato. Ele possui cenas históricas, desde a vez que estava xingando o padre de bicha dentro do carro, até a vez que foi bêbado para uma missa e causou horrores arrastando a porta da igreja e fazendo o maior barulho, porque "estava ventando muito". Meu pai me ensinou que algumas regras sociais podiam ser contornadas, ir à igreja não significava rezar, reponder a padre o que ele queria e ficar levantando e ajoelhando igual a um lobotomizado, ir à  igreja era somente ir à igreja, você vai, leva sua família, some por um tempo, fica zanzando fora da igreja até que a missa acabe. Acompanhei muito meu pai nesses momentos fora da igreja.

     2- Pressão social
     E o que você quer ser quando crescer? Essa é a pergunta mais clássica do mundo a se fazer a uma criança de 6 anos, entre outras estão: quem é seu ídolo? Com quem será que fulano vai casar? E mais! Prove esse negócio que você não gosta, no final você pode acostumar e gostar! ( É um discurso muito comum com as drogas mas também com a rúcula, a couve e a chicória).
     No final apesar dos adultos quererem seu bem, as coisas ruins como o rabanete, podem te fazer apreciar uma coisa que você não gostava. O champagne no ano novo quando você tinha 8 anos pode ter sido seu primeiro passo ao alcoolismo. (Cara, como eu odiavava aquele champagne de 8 litros).
     Vou contar uma história engraçada, quando eu tinha uns 15 anos, odiava champagne, até que no ano novo meu primo ganhou uma garrafa na praia e a gente estourou a rolha na bunda de um cara que estava a uns 10 metros de distância. Foi engraçado e foi uns dos mais doidos Réveillons da minha vida, incluindo alguns caras pingado cera de vela em um amigo deles que já estava apagado.
     1- Manhãs de domingo
     Como sempre, o último item é sempre o mais estúpido. Não sei sobre as suas vidas, mas eu sempre tive aulas de manhã, o que implicava que eu não via os desenhos "durante a semana" e quando chegava em casa via Chaves, Chapolin e às vezes cinema em casa (o que deve ter contribuido para o minha personalidade). Sério, assistir a Chaves em demasia deve diminuir mais o QI do que assistir a Beavis and Butthead.
     Mas como eu falei, o grande problema são as manhãs de domingo. Por que? Porque durante a semana você passa os cinco dias vendo desenhos da TV Cultura, que são educativos (os que têm Rá-tim-bum no nome) ou os que te dão alçguns traumas que ajuadam a formar seu carácter (como Animais do Bosque dos Vinténs ou As Aventuras de Tintim), mas o fim de semana para você é algo sagrado. Aos sábados, passavam desesnhos que nunca passavam, como o interminável Fly, ou o anárquico Megaman. Todos eles no SBT, no Sábado Animado.
     Mas o domingo, o domingo era como se as crianças sumissem do mapa. Elas acordavam cedo para ver seus desenhos e o que encontravam. SBT e seu "Pesca & companhia" logo seguido pelo "Siga Bem Caminhoneiro" e na Globo uma especial de 4 horas de "Globo Rural" seguido de Fórmula 1. E foi assim que eu comecei a odiar fórmula 1. Que caminhoneiro liga sua TV de domingo de manhã? Que criança consegue ver duas horas de corrida narradas por Galvão Bueno sem ter uma leve idéia de suicídio? Porra é como se domingo as crianças sumissem para a mídia! Antes o Globo Rural pegasse o tempo da Fórmula 1, eu prefiuro ficar vendo o preço da saca de soja e da arroba do boi gordo do que ver uma câmera dentro de um carro durante duas horas.

     E para mostrar como a sua infância foi terrível vou colocar a foto do Bump, talvez uma das piores animações já feitas para crianças
     Sem mais. Té mais!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Preconceito, passe adiante - Estilo de vida #01

        Todos fomos à escola, aprendemos que preconceito é ruim, que não se deve julgar as pessoas antes de conhecê-las e toda essa merda que vem junto desse discurso conservador (também vimos o episódio do Castelo Rá-Tim-Bum da menina azul). Mas se está lendo esse texto, você prefere ler algo não-conservador.
        Pra começar, eu sou preconceituoso e o governo sabe disso. Como? Se você fez ou fará o ENEM tem uma pergunta de sim ou não no formulário de inscrição que era: "Você se considera preconceituoso?". Logo após tinha outra pergunta de sim ou não: "Você conhece alguém preconceituoso?". Marquei sim nas duas. Pra quê que o ENEM faz essas perguntas? É uma pegadinha genial. Nos resultados em amplo expectro mostram que quase 100% das pessoas conecem alguém preconceituoso, mas a porcentagem de pessoas que se consideravam preconceituosas não chegava a 5%, talvez menos, não me lembro.
        Já deve ter notado, né? Todo mundo conhece alguém preconceituoso, só que poucos são os preconceituosos. Por que? temos algumas opções:
        Opção A - Tem um cara muito preconceituoso e ele é famoso pra caralho, tipo o Papa com os gays.
        Opção B - Tem muitas pessoas preconceituosas no mundo, só que deu de calhar que elas não fazem o ENEM.
        Opção C - Seu bando de hipócrita que respondeu não na primeira pergunta e sim na segunda.

        Sou preconceituoso, vejo o preconceito não como uma coisa a ser combatida, mas como uma coisa inata, quando éramos um bando de tribos de pessoas semi-nuas e encontrávamos outra tribo com características físicas ou comportamentais um pouco diferente de nós, não chamávamos eles para um chá com biscoitos. O preconceito foi selecionado pois protegia quem era preconceituoso de morrer nas mão de um bando de filha da puta.
        Considero que ao vermos alguém diferente e nos sentirmos um pouco incomodados já é um tipo de preconceito, mesmo que não demonstremos de forma aberta, só a sensação de desconforto já é o preconceito.
        Assim como o ódio, a raiva e a inveja, o preconceito é uma emoção que nós temos e por isso não é possível combater e por fim erradicá-lo. Temos que aceitá-lo como parte de nós, aprender a controlá-lo e com isso eu quero dizer, dar uma chance às pessoas com quem temos preconceito.
        Por isso faço algo meio de doido, eu invento tipos de preconceito. Preconceito contra canhotos, contra albinos, contra velhas, que são ridículos, mas qual preconceito não é? É uma emoção e por ser emoção não segue a lógica. Ao inventar preconceitos ridículos as pessoas começam a notar como é ridículo ter qualquer tipo de preconceito. Faça sua boa ação do dia, invente um preconceito ridículo e expresse-o publicamente. Você vai ser taxado de idiota ou de engraçado, ou dos dois, mas vai ensinar às pessoas coisas importantes sobre preconceito. O South Park faz isso direto, garotos ruivos (não tem alma), judeus e todo os outros preconceitos malucos do Eric Cartman

        Eu também tenho uns preconceitos que vendo abertamente e que nunca vi ninguém achar um absurdo a principal vítima: ciganos, logo seguidos dos hippies. Muito pelo contrário, a maioria das pessoas com quem eu converso e exponho a idéia tem também preconceito com ciganos e também descobri outros preconceitos, um amigo meu tem preconceito contra índios, coisa que eu pensei ter acabado no velho oeste, junto com os índios. Ou seja, eu considero a opção C como a verdadeira, ainda mais que nunca ia pensar no Papa como uma pessoa preconceituosa, a não ser que fosse escrever um texto sobre isso.
        Mesmo não podendo combater o preconceito em si, podemos diminuir sua intensidade, e controlá-lo melhor, pense nas crianças, do que eu falei no começo do texto sobre o que a escola nos ensinam e de coisas como o episódio da menina azul, se você for criado num lugar onde eles ensianam que, de fato, um certo grupo de pessoas estupra crianças, faz salsichas dos idosos e comem com os pés, lógicamente que seu grau de preconceito com esse grupo de pessoas vai aumentar, como aconteceu e acontece incontáveis vezes pela história do mundo. Ou pelo contrário, vangloriando o próprio povo, dizendo de como eles são melhores que o resto, as crianças vão logo crescer com o pensamento que as demais pessoas são inferiores. Isso acontece na China atual eles ensinam as crianças que são descendentes de uma outra raça de humanos, não uma que migrou da África, mas uma que se desenvolveu na China mesmo.
        Vou parar por aqui mesmo. Crie seu preconceito estúpido e venda-o. Admita e aceite seu preconceito. E dê uma chance para quem você tem preconceito, pois alguém tem preconceito de você. Mesmo que seja um preconceito ridículo.
        Té mais!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

sexta-feira, 9 de julho de 2010

E quem diabos é você? - Comportamento individual #04

     Um antropólogo já disse que o brasileiro é um ser hierárquico e que a frase: "Você sabe com quem está falando?" resume bem o jeito do brasileiro pensar e agir. As copas de 2006 e de 1998 são bons exemplos, naquelas épocas, diferente desse ano, não nos conformávamos em não termos sido campeões. Só lembrando que de 32 países que vão à copa, somente um é campeão. Perder é a coisa mais normal que existe e enquanto todos os outros países discutiam de como suas seleções tinham jogado e como o Brasil tinha jogado bem, nós só ainda não tínhamos engolido a derrota, pois a tínhamos a vitória como certeza
     Contudo, não estamos aqui para falar de copa, ou estamos? Se esse for o caso, vá no blog do polvo Paul que ele vai saber mais que dos muitos ditos especialistas. E é desses ditos especialistas que eu quero falar hoje. Caras como eu que falam: "um antropólogo" e não dão a fonte, que vão na orelhada, no ouvi dizer, que lêem apenas a parte que os importa, ignorando a totalidade da obra. Sim, esses ditos criadores de opinião, conselheiros, especialistas, jurados, você sabe de quem eu estou falando.
     Na verdade, o que me deu força motriz pra escrever esse post foi que recebo de graça uma revista muito ruim. E sempre há reportagens de alguns ilustres desconhecidos que dão dicas de temas variados, entre eles e o que eu acho mais ultrajante são as dicas de alimentação/saúde. E o melhor, eles dão seus nomes, mas não indicam nada da formação do sujeito, seria o mesmo que eu perguntar a um mendigo louco (todos conhecem um mendigo louco) a sua opinião sobre a origem da vida na terra, escrever uma matéria que diz que somos na verdade espíritos de extraterrestres que foram eliminados por armas atômicas pelo líder maléfico Xenu (não tenho criatividade para inventar alguma coisa aqui então coloquei a teoria da origem do homem explicada pela cientologia)  e colocar o nome do figura lá.
     MÁ PÉRAÊ! Você disse no começo do artigo que somos seres hierárquicos. O que você propõe, não é o contrário? Não, porque nesse caso, ficamos na outra parte da hierarquia. Sempre há um lado que manda e outro que cumpre, quando estamos lendo um texto, mesmo que eles esteja numa revista vagabunda, nos sujeitamos a ficar do lado mais baixo da hierarquia, nós tentamos aprender com o texto e por isso corremos o risco de levar o que um mendigo louco tem a dizer como a verdade. O mesmo acontece com documentários de televisão. Um ótimo combo-breaker é Borat, que finge ser um cara do Cazaquistão, e nós, ignorantes sobre o Cazaquistão, deixamos ele fazer absurdos, já que, segundo nosso pensamento, ele só está vivendo segundo os costumes de seu país.
     Quando somos ignorantes sobre alguma coisa, tendemos a acreditar em qualquer coisa que apareça à frente, por isso, temos que ter fontes certas e especialistas de confiança e por causa disso, precisamos de pessoas como Rosana Hermann, que mesmo quando escreve sobre a origem das palavras, coloca claramente que é Mestre em Física Nuclear pela USP, que trabalha com comunicações desde 1983, e sempre coloca em suas matérias o livro em que colheu os dados.
    Um contra-exemplo: os iranianos chegaram ao absurdo de dizer na TV que estavam com um programa nuclear para fazer água pesada (coisa radioativa) para combater o câncer e a AIDS. Já que: "como se sabe, em um ambiente com deutério o víruas da AIDS e as células cancerígenas não se multiplicam". Absurdo? Para você pode parecer, mas para milhares de ignorantes no Oriente Médio pode parecer plausível. Na verdade não precisamos ir tão longe quanto o Oriente Médio.
     Por isso, porque não achar um absurdo as matérias escritas por pessoas que não sabemos o que fazem, com fontes que não sabemos de onde vêem (segundo Borat, o cientista de seu país, Dr. Fulano provou que o cérebro de uma mulher não é maior que o de um esquilo.) dizendo a nós o que comer e o que não comer, como fazer para perder peso ou para se relacionar com os outros? Lembrando que não precisamos ir tão longe para achar pessoas de baixa instrução. E se escrevem errado algo e prejudicam a população, isso não podia ser considerado até um crime?
    Eu não sei como terminar esse post, está muito sério.
    Vou terminar com uma piada. A MELHOR PIADA DO MUNDO
    Foi eleita a melhor piada do mundo. Acredite, houve uma pesquisa e essa foi votada a melhor piada do mundo.
     Dois camaradas estão caçando. Um deles cai no chão. O outro voa para o celular e liga para um hospital. Explica para a telefonista: “Ele está morto. Que é que eu faço?”
A moça do hospital: “Primeiro, certifique-se de que está morto mesmo.” Ouvem-se dois tiros. Volta o primeiro caçador ao telefone: “Tudo bem. Agora, eu faço o quê?”
     Essa piada foi o resultado de uma pesquisa de um ano feita pelo doutor Richard Wiseman, da Universidade de Hertfordshire, fundador de um centro, o Laughlab. No qual analisou mais de 40.000 piadas.
    Viu, eu coloco fontes confiáveis por aqui de vez em quando.
    Acho que outra tira da Vida do Tama sai ainda essa semana.
    Té mais

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Vida do Tama #01

Sempre quis fazer quadrinhos, mas não sei desenhar e meus roteiros não vão muito longe pois tenho a maioria das minhas idéias tomando banho ou divagando antes de dormir e elas somem assim que tento lembrar delas. Idéias filhas da puta. Pra resolver esses dois problemas: os desenhos vão ser tirados da internet, ou feitos no famoso South Park Studio e o roteiro vai ser feito pela minha vasta experiência de vida. Infelizmente, sim, é tudo verdade. Espero que gostem, pois, gostando ou não, virão mais.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Alice e Matrix - Filmes #01

 
         
          ATENÇÃO, contém spoilers de Alice e de Matrix. Esse post só vai ser entendido porquem viu ambos os filmes. (Mas se você ainda não viu Matrix, saia do blog, baixe o filme, assista-o e finja que os dois filmes da sequência não existem.)
          A razão pra eu escrever esse post é para comentar sobre o filme Alice e como o enredo é parecido com o do filme Matrix. E pra começar, devo dizer que não gostei de Alice e que se você usa óculos você não consegue ver em 3D com os seus óculos embaixo dos óculos 3D ou mesmo em cima deles.

O Protagonista.
          No início temos Neo e Alice vivendo em um mundo em que não são bem encaixados, forçados a fazer o que a sociedade os impõe, por se encotrarem nessa situação, eles buscam uma nova forma de encarar o mundo. Ambos inventam de seguir um coelho branco e acabam encontrando um novo mundo. No caso do Neo, é o deserto do real, no caso da Alice, Underland. Ambos os mundos estão sob uma forte opressão, e eles são a esperança para libertar esse mundo. Valhe lembrar que os dois têm uma cena de queda, Neo cai na água depois de tomar a pípula e Alice simplesmente cai durante uns 12 anos na toca do coelho.


O Destino.
          Logo que entram nesse novo mundo, o protagonista é apresentado a vários seres que estava já esperando por ele com muitas expectativas, mas ele não sabe de nada desse novo mundo. Para ter certeza que o protagonista é o escolhido, eles levam ele para um personagem tabagista. Pode ser a Oráculo, no caso de Matrix , ou Absolem, em Alice. E ambos dizem a mesma coisa, você não está maduro o suficiente para ser o escolhido, mas tem potencial. Ao que parece, fumar te dá poderes especiais.

 O Braço Direito.
          Um dos companheiros do protagonista tem uma fé inabalável na sua capacidade de salvar o mundo em que vivem. Esse  companheiro será  logo capturado pela força opressora, mas o protagonista irá salvá-lo, e  durante a jornada de resgate irá amadurecer. O Chapeleiro Maluco e Morfeus.

 
 O Final.
          Os protagonistas encotram seu potencial e lutam contra a força opressora. O Neo demora uns dois filmes a mais que a Alice pra ter a luta final, e a luta do Neo parece muito com as lutas do Goku.

 Como nota final, devo dizer as duas principais diferenças entre Matrix e Alice.

O Judas.
           Matrix tem o Cypher como o traidor, Alice não tem traidores, tem apenas aquele cachorro que é chantageado, mas ele é um bom cachorro como todos os cachorros. Alice tem uma visão mais maniqueísta do mundo.

O Romance.
          Alice não apresenta um romance estabelecido assim como Matrix.

        Bem, para mim, o filme Alice é bem fraco, uma adaptação da animação de Walt Disney ficaria muito melhor. Não li o livro, mas pelo que sei é puro nonsense e só é bom se ler em inglês, já que é cheio de trocadilhos e problemas de matemática, além disso o escritor era um maluco que tinha uns 35 anos e tinha amigas de 10 anos e curtia desenhar menininhas nuas. Não deixaria minhas filhas perto de Lewis Carroll.
        E pior, não puseram minha história favorita do desenho. A Morsa e o Carpinteiro, que conta a história de uma morsa que fez um plano com um carpinteiro no qual enganavam as ostras novas e faziam elas os seguirem até um lugar onde eles iam comê-las. E O PLANO DÁ CERTO! Cara, eu via isso quando era criança, uns golpistas atraindo inocentes para uma arapuca onde eles iam acabar morrendo e sendo comidos vivos. Agora venha me dizer se Lewis Carroll não é doente?
        Té mais!

terça-feira, 27 de abril de 2010

7 Coisas que te fazem um cuzão. - Listas #02

Mais uma lista, já que estou em falta de novas teorias por aqui. Na verdade tenho algumas, mas escrever sobre elas se mostra muito mais difícil do que parece e se mostra muito curto também. Por isso vou postar listas até conseguir escrever alguma coisa decente sobre as teorias que eu guardo aqui.
E tudo isso é só pra fazer vocês ficarem ansiosos, já que na realidade estou realmente em escassez de teorias. Ou não.
Continuando, o post de hoje vou falar sobre eventos, expressões e hábitos do cotidiano que sob análise mais profunda, nos faz parecer sexista, politicamente incorreto ou simplesmente um filhada puta mor. Mas foda-se quem é que vai analisar isso mais profundamente senão um etilista japonês, não é?


7- Domesticação de animais
Com isso começou? Provavelmente matamos uma loba e cuidamos dos filhotes, eles viraram nossos cães fiéis. Depois vimos que dava pra fazer isso com vacas selvagens, matamos as mães e cuidamos dos filhotes. Os muitos arredios comemos cedo, os bonzinhos deixamos se reproduzir e depois comemos, assim só teremos criações de vacas boazinhas. Também chamado de canalhice, a dosmeticação de animais foi vital para o homem, e por isso está em último lugar da lista.
Axioma: vegans estão errados.
6- Usar gravatas
Gravatas? O que tem de tão errado em usar gravatas? Você nunca notou? Começando com: só os homens usam gravatas, terminando com: a forma e o comprimento certo de gravata e no meio disso temos: a gravata deve ter destaque. Só os homens usam gravatas, porque: só os homens têm pênis, a gravata deve acabar na cintura, a gravata tem formato de seta, a gravata deve ser de outra cor da camisa, para mostrar aquela seta apontando para o falo dos homens. É uma vestimenta que força nosso inconsiente a olhar a virilha dos homens. Somente uma seta apontando pro pinto de alguém, nada mais que isso.

5- O coitado
Aquele cara que sempre se dá mal na vida, chamos de coitado. Mas já parou para pensar na origem da palavra? Coitado é aquele que sofreu um coito. Coitado é literalmente um cara fodido. Não necessariamente alguém coitado é alguém que se deu mal. A conotação de coitado como algo ruim é sexista e homofóbica. Pobre coitado é a expressão mais mal colocada para alguém que merece dó ou pena, nós falamos que além da pessoa ser pobre ela foi comida. Se pensarmos um pouco mais no assunto, quando falamos que uma mulher é mal-comida, na verdade ela é pouco coitada? Estranho não?

4- O enfezado
Essa é uma expressão meio arcaica e ninguém mais deve usar, mas é uma das minhas favoritas e por isso está na lista. E provavelmente você vai passar a usá-la depois da minha genial explicação. Essa palavra geralmente é atribuída a crianças, e aí vai o porquê. Durante o aprendizado a fazer cocô no vaso, a criança passa por muita coisa. lembro que uma prima minha já até abaixou as calças, abaixou a calcinha e fez cocô, em pé mesmo, no meio do corredor mesmo, com as calças e a calcinha só abaixadas mesmo e o cocô ficou na calcinha que se encontrava na altura dos joelhos. Voltando, entre muitas coisas que a criança pode passar uma delas é associar cagar com coisa ruim. Toda vez que ela caga ela toma bronca ou vê os pais aborrecidos e por isso ela decide não cagar. NUNCA MAIS. Então a criança deixa de cagar e as fezes ressecam dentro dela e ela fica emburrada e cheia de fezes. Ou seja ela fica enfezada. Por isso, lembre-se de depois de irritar seus amigos, chamá-los de enfezados, já que no fundo você vai dizer que eles estão cheio de cocô seco por dentro.

 
3- Cochonilhas
Primeiro de tudo, o que são cochonilhas? Cochonilha é um inseto, parente do pulgão, que vive feliz parasitando as plantas, chupando-lhe a seiva. O que diabos eu tenho a ver com esse pulgão? Acontece que a cochonilha é usada largamente como corante de alimentos (dentre eles a salsicha), de tecidos e de medicamentos. Nas embalagens aparece como: Corante natural carmim de Cochonilha ou C.I. 75470 ou E120. Mas e daí? Eu mato vacas pra fazer hambúrguer, qual o mal de matar alguns insetos? Acontece que para conseguir meio quilo de corante, mata-se 70.000 insetos e sem contar que cuidamos de plantas que são crônicamente parasitadas por esses insetos simplesmente para conseguir o corante. Como já falei no artigo passado, é um axioma: vegans estão errados. Mas nós poderíamos usar um corante artificial não?

2- A infantaria
A foto já diz tudo, o termo infantaria refere ao passado quando a bucha de canhão dos exércitos eram crianças acima de 12 anos. Nos dias de hoje falamos infantaria, sem pensar que tem a mesma raiz que infância, infante, ou infantil. Na foto temos os gêmeos Htoo, eles viviam em um campo rebelde, quando o exército do governo os atacou, e eles, com apenas 9 anos conseguiram fazer o inimigo retroceder. E foi assim que nasceu o God's Army, uma guerrilha burmanesa que acreditava que esses dois tinham poderes mágicos que eram à prova de balas e minas, que um deles tinha 250.000 soldados invisíveis a sua disposição e o outro 150.000. Não sei bem o que no que os burmaneses acreditam, mas esses dois tinham 150 seguidores que os obedeciam e acreditavam realmente em seus poderes. Isso sim é infantaria.

1- Dar flores pra uma garota.
Você tá de boa relaxando pelado ao sol. Do nada vem um texugo e arranca seu pinto com uma mordida e dá o seu membro amputado como presente para a senhora texugo, ela gosta e os dois se amam e têm uma vida de felicidade, muito diferente dos texugos que estamos acostumados que têm que aturar uma marmota irritante e no final morrem sozinhos no Parque da Corça Branca. E quem não entendeu, não assistiu aos Animais do Bosque dos Vinténs. Voltando ao assunto, o que esse texugo castrador fez é mais ou menos o que fazemos com as plantas. Como as flores são os órgãos sexuais das plantas, nós as castramos e damos seus órgãos reprodutores para as pessoas que amamos. Que vida boa essa das plantas, não?

Até a próxima postagem, que pode ou não ser mais uma lista.
Té mais!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Maus perdedores - Listas #01

          Na aula de hoje iremos falar sobre maus perdedores. Várias vezes, vou listar representantes de maus perdedores, os sub-títulos são os representantes, leia o texto. Pra começar, vamos definir o que vamos chamar de mal perdedor. Maus perdedores são, antes de mais nada, perseverantes, sim ,nessa lista os maus perdedores são aqueles que nunca desistem de fazer as coisas de sua maneira, mesmo que seja senso comum de que seu jeito tenda ao fracasso. Não entendeu? Acompanhe a lista.

7- Governos que não adotam o sistema métrico. 
          Já passou raiva quando te pedem ou te dão dados na internet com a altura em 'feets' e o peso em 'pounds'?
          Pois saiba que isso já causou muito mais problemas do que fazer internautas usarem o goole para equivaler suas medidas. Na aviação, pilotos de países que não usavam sistema métrico entravam em conflito com torres de controle que usavam o sistema métrico e como saber quanto equivale 12.000 pés de altitude em metros? Ou 12 nós em qilômetros por hora? Notou o que eu quis dizer?
          O sistema métrico perde em áreas como a navegação e na aviação, mesmo a maior parte do mundo adotá-lo para todo o resto. Por isso, fica em último lugar da lista.

6-Comunistas.
          Houve uma época boa para eles.  Sim ,de fato, um dia eles podiam ter dominado o mundo. Eles foram grandes, temerosos e inspiradores. Mas eles perderam. Fim.
          Os comunistas que eu digo não são só comunistas, são neo-nazistas, anarquistas, monarquistas. Pessoas que defendem um tipo de governo que a história mostra que ruiu e que pelo jeito, não vai voltar tão cedo. É como defender a República Romana hoje em dia. Agora imagine alguém falando como seria melhor se nosso governo fosse mais parecida com a Pax Romana. Admita, você já ouviu algo do tipo.

5- Quakers.
          Vamos pro meio do nada começar vida nova e queimar tudo o que for tecnológico, vamos dizer para as pessoas que elas estão erradas em aceitar o novo e que isso é"do mal".
          Não aceitar as novas tecnologias não é algo novo, mas até hoje é feito. Os quakers são a imagem clássica, como naquele episódio do Laboratório de Dexter que o Dexter foi para a casa dos quakers e fez uma lâmpada de batata e por isso quase crucificaram o garoto.
          Um exemplo atual: na Inglaterra, muitos pais deixaram de vacinar as crianças por acreditar que a vacina fazia mais mal do que bem. Conclusão: os maiores índices de sarampo no últimos 20 anos na Inglaterra.

4- Hiroo Onoda.
          Hiroo Onoda foi o penúltimo soldado japonês a se render. Não digo que foi na segunda guerra mundial, já que o período compreende de 1939 a 1945. Mas para Hiroo, que lutou na segunda guerra, a guerra só  acabou em 1974. Sim, Hiroo ficou 29 anos lutando uma guerra que não mais existia. Ele se enfiou num buraco nas Filipinas e ficou de tocaia, os americanos recuperaram as Filipinas, mas Hiroo continuava ali esperando o exército japonês recuperar o arquipélago. Onoda foi dado como morto no Japão em 1960.
Hiroo encontrou, em 1974, um estudante japonês que tirou fotos e disse que a guerra havia acabado, mas Onoda se recusava a se render a não ser que seu superior desse a ordem.
          O estudante voltou ao Japão e contou a história ao governo, que de fato encontrou o antigo superior de Onoda, que era agora bibliotecário. O governo levou o bibliotecário para o buraco de Onoda nas Filipinas e esse deu a ordem de rendição para Hiroo, que voltou ao Japão e teve seu primeiro corte de cabelo em 29 anos. Eventualmente o soldado veio morar no Brasil, pois tinha parentes aqui, mas isso é trivial.
          Onoda mostra como a lealdade cega e absoluta a algum sistema pode te deixar no meio da selva por 29 anos e no período matar 30 civis filipinos. Mundo louco não?

3- Vegans.
          Não devemos matar animais, ou usá-los como roupas, ou fazerem trabalhar, isso é racismo.
          Na verdade, a palavra correta é especismo. E eu não inventei essa palavra. Até quakers comem carne. Se você tiver uma plantação e não matar as pragas você morre de fome. E mais, a própria natureza é especicista, leões comem gazelas, chineses comem gafanhotos e pelicanos comem pombos.
          Para complementar, é impossivel ter uma dieta vegetariana estrita e sobreviver. Há vitaminas que só tiramos de produtos animais ou de suplementos. "Ai. Eu sou todo natural e do bem, mas tenho que tomar meu remédio, senão eu morro". OK, você está certo, uma pessoa natural é desse jeito mesmo.
          Vegans mostram como querer ser bonzinho demais acaba te transformando num mau perdedor.
2- Ahab.
          Já jogou sinuca uma vez e não conseguiu matar uma bola fácil? E depois de raiva ficou focando naquela bola e tentando matar, matar e matar aquela bola e ela nunca morre, e quando se dá conta você ainda tem um monte de bolas e seu adversário já está com a castigo na mesa, só porque você ficou tentando obsessivamente matar aquela bola que ousou não entrar na caçapa aquela vez? Parabéns! Você está no segundo lugar da lista nesse momento.
          Ah! Ahab é o nome do capitão do navio que caça a Moby Dick. E se você entendeu o porque da imagem. Parabéns, considere-se um junkie por Simpsons.
1- Maratonistas brancos.
          Porque eles continuam tentando?

Nota de esclarecimento:
          Na Corrida Maluca, o Dick Vigarista não é um mau perdedor, muito pelo contrário, ele é um eterno vencedor. O objetivo verdadeiro dele nunca foi vencer a corrida, na verdade é de sempre se divertir fudendo os outros, prova disso é que em todo episódio tem um momento que ele está em primeiro lugar e pára o carro para fuder com os outros.
          Já perseguindo aquele pombo... ele é o Ahab, só que com um amigo epilético que desenha aviões e um amigo com mal de Parkinson.

Té mais!